terça-feira, 12 de abril de 2011

Resultados preliminares do International Monetary Fund (FMI)

Caros Canzanas,

Já existe disponível a avaliação preliminar das contas públicas do nosso Governo e as respetivas empresas públicas. Após, um apertão do FMI no que diz respeito à técnica utilizada pelo Governo Português em acumular vários buracos numa espécie de empresa publico-privada, foi fácil descortinar que os primeiros alvos a atacar, seriam as mesmas.

No entanto, após testes rigorosos testes, o resultado foi inconclusivo e tal como se previa a afetação irá a um patamar mais detalhado: terão de entrar pelas contas de todos os portugueses, visto que as empresas publico-privadas não foram detetadas qualquer anomalia de relevo. Deixo-vos em primeira mão os fatores que foram ponderados, de forma mensal e objetivamente individualizados para que não haja dúvidas.

- Mata da Costa: dos CTT, 200.200 Euros
- Carlos Tavares: CMVM, 245.552 Euros
- António Oliveira Fonseca: Metro do Porto, 96.507 Euros
- Guilhermino Rodrigues: ANA, 133.000 Euros
- Fernanda Meneses: STCP, 58.859 Euros
- José Manuel Rodrigues: Carris 58.865 Euros
- Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66.536 Euros
- Vítor Constâncio: Banco de Portugal, 249.448 Euros (este é que pode pagar mais IRS)
- Luís Pardal: Refer, 66.536 Euros
- Amado da Silva: Anacom, Autoridade Reguladora da Comunicação Social, ex-chefe de gabinete de Sócrates, 224.000 Euros
- Faria de Oliveira: CGD, 371.000 Euros
- Pedro Serra: AdP, 126.686 Euros
- José Plácido Reis: Parpública, 134.197 Euros
- Cardoso dos Reis: CP, 69.110 Euros
- Vítor Santos: ERSE, Entidade Reguladora da Energia, 233.857 Euros
- Fernando Nogueira: ISP, Instituto dos Seguros de Portugal, 247.938 euros (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola !! )
- Guilherme Costa: RTP, 250.040 Euros
- Afonso Camões: Lusa, 89.299 Euros
- Fernando Pinto: TAP, 420.000 Euros
- Henrique Granadeiro: PT, 365.000 Euros
E ainda faltam as Estradas de Portugal, EDP, Brisa, Petrogal, todas as outras Observatórios e reguladoras ...

Um bem-haja ao FMI! Que detetou e concluiu após trabalhos rigorosos que “o mal tem de ser dividido por todos os portugueses”!

Um abraço,
Canzana

PS: Nada dos valores são comprovados, mas nada que não estejamos habituados neste país.

Pensamento do dia

"A infidelidade e a devolução de um cheque resultam ambos da mesma situação: Falta de cobertura."