Varrer o lixo para baixo do tapete é fácil, prático e eficaz. Aparentemente, pelo menor dispêndio de esforço obtêm-se o melhor resultado possível. Alterando a localização, disposição e configuração da imundice é possível ocultá-la temporariamente sem fazer nada para que ela desapareça. Enquanto o chão permanece imaculado, um manto de mentira oculta um bicho insaciável que cresce enquanto pode, que se reproduz, que evolui, silenciosamente, até ao dia da sua revelação. Por mais sofisticado que o tapete seja, eventualmente irá corroer por dentro, para expor a vergonha que dissimulava.
Este precedente grave exsuda do nosso governo como a gordura de um porco no espeto. E meus amigos, Belém e São Bento até tapetes na parede têm.
O “day of reckoning” chegou, vamos lá ver no que é que vai dar.
O Sócrates acabou de sair do parlamento enquanto o Teixeira dos Santos discursava, que indivíduo repugnante!
Um abraço.