quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Finalmente!!!

Caros amigos

Desculpem a minha prolongada ausencia neste blog, estou de volta para foder tudo e todos e desta vez com uma motivação extra...conclui o curso! Finalmente tornei-me um Sr.Dr!
Custou como o caralho mas alcancei essa meta.
Tuca, peço imensas desculpas por ainda nao ter ido visitar a tua filhota mas esse momento há de chegar, este fim de semana tive que ficar a estudar para o meu ultimo exame.
Vejo que se mantêm tudo na mesma, com o engenheiro longe da ribalta e a criar as suas ilusoes de uma pseudofoda, ou melhor, pseudonamoro...sonhar com uma queca é colocar o eng num patar elevado!
Espero poder juntar o pessoal para uns copos em breve para uma comemoração à maneira desta ocasião que demorou 6 anos e meio a alcançar.

Tudo de Bom!!

A lot,lot, mais, fantástico, afta, afta!!!

Situação Difícil!

Caros Canzanaz,

De facto o post do Muribundo é mais actual do que nunca. Revolta-me profundamente a falta de liberdade que existe em Portugal e ainda mais frustrante é a passividade com que o pobinho aceita ser inxubalhado!

A nossa geração não escapa, aliás, será até das piores em termos de passividade! Onde está o espírito empreendedor e irreverente? Infelizmente, a grande maioria das pessoas vive salário a salário e pacificamente se acomodou e aceitou o roubo dos seus sonhos... REVOLTEM-SE!

O nosso sistema actual pode ser bem caracterizado pela seguinte situação:




Acho que alguns Canzanaz se podem identificar bem com a situação vulnerável do touro passivo... Vocês sabem quem são!

Grande abraço e vão à luta!!!!

Está bem... façamos de conta

Mário Crespo no JN.

"Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.
Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média.
Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal.
Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso.
Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos."