Boas
Assim é, a pedido do Million"i´m still alive"Billion aqui fica o relato de sábado, porque eu não quero que falte nada a ninguém.
Eu e o Canzana chegamos a caminha por volta das 5:30, para encontrar 4 ressacados satisfeitos da vida. Notava-se que tinham curtido de carálho, e foram umas boas meias-horas a contar histórias. A do "é prá coíne" vai ficar.
Alguns sugeriram um fute, mas o gramado estava impraticável derivado da pluviosidade que se fazia sentir. Sa foda, passamos mais uns tempos a ver o "starsky and hutch" que se recomenda sempre numa tarde de chuva. Inevitável foi a alusão às suiças do starsky que pouco ficavam a dever às do Ringo d'outros tempos joviais.
No meio de muita cerveja, faltava o comer, e não é que o canzana se revelou um cuuuzinheiro de categoria. Preparou um arrozinho de marisco digno de madame, e um gajo até rapou o taxo. O Ringo ajudou na manufactura do alimento, salientando que se estava a preparar para a vida de enforcado (ao que o mundo chegou, foodasssse).
Mais histórias, mais cerveja, mais vinho, mais ísque, e está a puta armada. Todos queriam gajedo, e só haviam duas alternativas: certas a pagar em vigo/punheta quando se chegar a casa no fim das feiras novas. O povo decidiu ir viver o sonho(diga-se ilusão) de sacar gajas em Ponte de Lima.
Entretanto chegou a personagem no seu bólide GTI, e logo se começou a queixar da puta da vida. O maquinom não tinha óleo, tá tudo perdido, o mundo ia acabar. Por este motivo o sinhor inginheiro não podia dar boleia a ninguém, porque o carro ficava muito pesado, o esforço para o motor era maior, e assim gastava o pouco óleo que tinha. Do cume da sua sabedoria decidiu deixar o carro em Viana, para depois seguir para ponte de lima, para no fim da noite alguém lhe dar boleia até viana para depois ir para o porto, como se isto gastasse menos viscozo. Esta merda dá vontade de rir à Ferreira Leite. O moço não é deste planeta, e já se ensaiava o que lhe ia acontecer.
Pois partimos para Ponte de Lima, e que cenário deprimente se deparava perante nós. Poucas gaijas boas, muitas novinhas bêbadas, muito lauredo do piorio, muita paraloda, muita lama, tempo a ameaçar molho, e povo que nunca mais acabava.
No meio de tanta merda, o que é que um canzana faz? Adapta-se; e assim foi, bebeu-se e comeu-se à fartazana, e venha bida.
No meio de muitos "trials and errors" chegou-se à conclusão que: "és mel, néctar, melunxo, caviar e trufas", "ó faxabor onde é o coreto", "créu, créééuuu, crééééuuuuuuu" e "chutar copos de cerveja contra os pés das gajas" não são diligências do agrado do sexo oposto. Deste engôdo o peixe não esbixa; cospe.
Entrementes, o voyer Inginheiro abandonou-nos, com a desculpa que tinha visto a Benedita pelo canto do olho, e lhe queria oferecer uma sandes de piça murcha. Nunca mais ninguém o viu, inclusive a Benedita.
Não é que passados alguns copos, eu o million e o ringo começamos a receber chamadas de números desconhecidos. Porventura seria o inginheiro com saudades dos donos, como um cãozinho aninhado a ganir. Como é claro, o povo cagou, mitik é mitik e o clã nunca se renuncia por motivos de força menor. Lá lhe dissemos para ir ter ao coreto (que para mim nunca passou de uma miragem). Bem podia o inginheiro esperar sentado, armar uma tendinha, e encomendar uma tosta mista/cola light, porque nós lá nem perto passamos. E daí a recente mítica frase "estamos no coreto".
A noite acabou com muitas sandes de porco, com gargalhada à mistura.
E assim foi mais um mitik, quem não esteve, estivesse, porque disto nem a pagar na Broadway.
Como é claríssimo estarai presente no jantar de despedida do Pussy, e aviso já que levarei lençóis.
Ao povo que não vai comparacer digo: fodeivos, mais nada.
Boa aventurança